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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ritmos



E uma amiga me perguntou como ia meu coração...
pensei, pensei e respondi:
-Ah amiga uma hora ele dança Heavy Metal,
toma uma garrafa de Whisky,
fica com o primeiro cafajeste de olhar
sedutor e sorriso malicioso,
fala mais palavrão que Derci e fuma uma
carteira de cigarros.
Outrora ele dança no ritmo de Bossa Nova,
com uma taça de vinho tinto,
agarradinho com quem ele pensa que ama,
faz amor ao invés de sexo e só diz palavras doces. 
É que na verdade meu coração vai conforme o ritmo da minha vida, muitas vezes sem direção...mas sempre, sempre com muita intensidade. 

Mudanças




Nós somos tão resistentes a mudanças, que nem ao menos percebemos que ela é necessária. Relutamos tanto em doar aquela boneca de porcelana que ganhamos da nossa avó quando eramos crianças, que não pensamos que outras meninas também merecem ter o brilho no olhar e com quem brincar. Ou então, aquela blusa (que você ODEIA) que seu namorado te deu, provavelmente tem alguém que daria um belo sorriso ao 
usa-la. O sapato que comprou apenas por consumismo e que quando chegou em casa, apertou lhe o dedo; com certeza existe alguém que sofre com os pés feridos por não ter nada para calçar. Em nós aperta o coração ao imaginar outras pessoas usando aquilo que algum dia foi nosso, em outros aperta a fome, o frio, o 'descalço', a solidão e principalmente a falta de mudança.
Doe, liberte, compartilhe, divida, MUDE!

Equilibrio



Sou feminista, luto pelos direitos iguais, pelo valor da mulher, do trabalho, contra o abuso de forças. Porém acho educado e gentil um homem abrir a tampa de um pote de vidro, trocar uma lampada, carregar as sacolas de compras pesadas, abrir e fechar a porta do carro, trocar o pneu, entre outras gentilezas que hoje em dia tornaram-se atitudes machistas. No entanto, isso não quer dizer 
que eu não consiga fazer as mesmas coisas que eles, consigo, mas acho que cada um tem o seu valor e não ha nada mais bonito e interessante de ver a satisfação deles mostrando-se util. E a minha felicidade de ter um homem gentil por perto.
Mas essa não é só essa questão que me incomoda e sim, que para ser feminista eu não preciso de deixar de ser delicada e mulher. 
Posso ser feminista enquanto eu preparo o jantar num salto alto, vestido, batom vermelho e cozinhando a comida favorita dele; enquanto ele poe a mesa, me serve um bom vinho e escolhe a nossa musica favorita.